FIM DE DIA
(SN/48)
O pescador e o seu barco retornam
A luz tremula no contorno da Baía
O azul do céu matiza em rubras e lilases
Cores do ocaso, da volta aos seus lares.
A gaivota mais alva na pedra ainda tenta
As águas se acalmam sob o manto negro
As luzes acendem a cidade, todo planeta,
Hora do “Ângelus” em sintonia com Deus.
Enfim, corpo fatigado cerceia por sossego,
Esqueleto ereto descansa a alma e ossos
Coração inquieto pela falta de um abraço.
A inquietude da longa jornada se extingue
O sono não chega a escuridão se faz total
Rádio relógio, horas, ausência de acalanto.
(SN/48)
O pescador e o seu barco retornam
A luz tremula no contorno da Baía
O azul do céu matiza em rubras e lilases
Cores do ocaso, da volta aos seus lares.
A gaivota mais alva na pedra ainda tenta
As águas se acalmam sob o manto negro
As luzes acendem a cidade, todo planeta,
Hora do “Ângelus” em sintonia com Deus.
Enfim, corpo fatigado cerceia por sossego,
Esqueleto ereto descansa a alma e ossos
Coração inquieto pela falta de um abraço.
A inquietude da longa jornada se extingue
O sono não chega a escuridão se faz total
Rádio relógio, horas, ausência de acalanto.