Outrora era ilustre
Amanheceu e a aurora estava fria.
O nascente taciturno, jazia desnobre;
No pobre ciclo; – Sépalas na miséria!...
– Na alma; – Crescem, pétalas de cobre.
Na falência depressa, do orbe recluso;
E, nas as horas, sem pressa na alva--
Tudo expira, morre em gral obtuso!...
Sem essência, e, olência que salva!...
Mesmo sob dores ante os alpestres.
A Deus; Roguei flores em vias ilustres.
Anelei as fulguras em prol dos lírios!...
Nos meandros, outrora mui ditosos;
Ah! Ruminei concorde, versei airoso--
— Ó pai, vós abafaríeis os martírios?!--
(Airton Ventania)