UM BRINDE AO LESO PEITO...
Sapiência minha das tuas agruras,
Não altera meu agravo profundo,
Não atinge meus males fecundos,
Desabrochar das tuas amarguras.
Em comparado vil desterros teus,
Abarco princípio das pantomimas,
Na alternância doce, silêncio meu,
E o bradar alienado da alma minha.
Fustigada emoção, pesada pluma,
Advento das frestas do leso peito,
Mar vermelho a pulsar as brumas.
Num enigmático limbo imperfeito,
Onde disparidade da vida escuma,
Do Brindar ao teu veneno desfeito.