Sentidos e veludos.

No dulçor da tua tez que alucina;

Culminam versos lúcidos; – afortunados.

O universo translúcido jaz na sina.

E na nudez que impele todo pecado!...

No teu corpo, delírio agudo e teoria.

Na pele e no talento sobretudo;

Ruminam os lírios da sabedoria;

Das vestes lamentosas no veludo.

E na rima bem feita, não sei... talvez!...

Fostes tu, que inspiraste a nitidez.

Dos olhos verdes, e, tons mates puros.

Nos vates do crepúsculo; lira e prosa.

E nas linhas, aperfeiçoas; – infindas rosas.

Em todo léu lináceo; – voa céu impuro.

(Airton Ventania)

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 13/12/2012
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