ETERNA FERIDA
Meu martírio é sofrer pelas sofridas
Pessoas..., justo como eu já sofri;
E a pena aos olhos de outros não esqueci,
Pela demora a serem percebidas...
Fereza imensa na carne inocente.
Não queira nunca sentir esta dor,
Nas imundas mãos de um estuprador,
E morrer-se em desgosto penitente...!
É quão esvair-se ao amargo fel tua vida,
A retirar de ti por dentro a essência;
Putrefazer-se na abjeta carcaça!
Se a fé tem poder..., mas, a mim perdida;
Do insano abuso a tal grande violência,
E ao meu padecer desta vil desgraça!