Urutau
Edir Pina de Barros
A noite cai silente e devagar,
a lua nasce aos poucos, purpurina,
o passaredo não mais canta ou trina,
e beija as verdes matas, o luar.
Escuta-se, cortando o etéreo ar,
o canto que é plangente, que alucina,
de um urutau, que chora a sua sina
de amar alguém que nunca irá voltar.
E foi... foi... foi... repete o seu cantar,
assim lamenta triste o seu penar,
em plena solidão da mata densa.
E foi... foi... foi... (repito aqui distante),
o meu querido amor, amado-amante,
deixando-me esta dor profunda, intensa.
Brasília, 12 de Dezembro de 2012.
Sonetos Diversos, pg. 31
Edir Pina de Barros
A noite cai silente e devagar,
a lua nasce aos poucos, purpurina,
o passaredo não mais canta ou trina,
e beija as verdes matas, o luar.
Escuta-se, cortando o etéreo ar,
o canto que é plangente, que alucina,
de um urutau, que chora a sua sina
de amar alguém que nunca irá voltar.
E foi... foi... foi... repete o seu cantar,
assim lamenta triste o seu penar,
em plena solidão da mata densa.
E foi... foi... foi... (repito aqui distante),
o meu querido amor, amado-amante,
deixando-me esta dor profunda, intensa.
Brasília, 12 de Dezembro de 2012.
Sonetos Diversos, pg. 31