AMORES MORTOS

Eu sei minha cara, o quanto tentaste

Quando a corrente do amor te incendiou

Que deitaste versos no gozo da palavra

No escuro da ilusão, sentimentos cultivou

Não domaste a vida, o que ninguém pode fazê-lo

Enveredou-se nas sombras e se recolheu ferida

Sei que outros sonhos mais tarde rebrotaram

Porém as angustias voltaram no rastro do dor

Eu sei que o amor é tempestade bravia

Que tuas mágoas e penar não foi pequeno

Que tens agora na solidão, tua única aliada

Eu sei que já fechaste ao amor teus portos

Aonde ancoras em silencio, os velhos navios

O túmulo aonde jazem, teus amores mortos!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 06/03/2007
Reeditado em 17/06/2017
Código do texto: T403081
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