ESPERANÇA

Da janela, eu a vejo chegar

com seu cesto de flores na mão,

ela vem saltitando, a dançar,

lança beijo a premir coração.

Ela vem, se aproxima do lar

dessa minha chorosa emoção

a cobrir-lhe as paredes, pintar

suas cores e brilhos, condão.

Ela insiste, ela quer o meu bem,

quer que eu veja o arco-íris além

do horizonte nublado, a chover.

E sorri, linda e dócil assim,

e me conta que nunca tem fim...

Ó, esperança a florir, renascer.

(Primeira publicação em 03 de janeiro de 2011).

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 11/12/2012
Código do texto: T4030083
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