TRISTE LUAR DE AMOR

Ao meu estático ser que a orbe fria fita,

Que vê sonhos longínquos de uma espera

Em saudades, que no peito palpita;

É também reverência a linda esfera!

O que a lua não me diz..., vou imaginando

Num tempo que passou; mas, que vivo ainda

Dentro deste amor assim me apegando,

Cingido a uma saudade que não finda!

O seu alfarrábio prata transparece

Tristonho, mas, soberbo!..., e a libertada

Idolátrica ao meu íntimo se aquece!

Ao alvor, tua face por mim é chorada,

Depois que a triste lua desaparece

Em vigor, pra outra noite (Ó Minha amada!).

Setedados
Enviado por Setedados em 09/12/2012
Reeditado em 10/12/2012
Código do texto: T4027342
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.