Ternas chapadas
Edir Pina de Barros
Por entre as langues flores do cerrado
um beija-flor adeja pelos ares,
araras cortam céu, passando aos pares,
apenas caburé está calado.
E voam borboletas, aos milhares,
pintando as verdes relvas, lindo prado,
gorjeiam sabiás, por todo lado,
nessas chapadas ternas, milenares.
E fluem tantas águas das nascentes,
tão límpidas, tão belas, resplendentes,
abrindo seus caminhos e veredas.
O espaço até parece uma aquarela,
uma paisagem rara, leve e bela,
pintada sobre véus de finas sedas.
Livro: Poesia das Águas, pg. 73
Edir Pina de Barros
Por entre as langues flores do cerrado
um beija-flor adeja pelos ares,
araras cortam céu, passando aos pares,
apenas caburé está calado.
E voam borboletas, aos milhares,
pintando as verdes relvas, lindo prado,
gorjeiam sabiás, por todo lado,
nessas chapadas ternas, milenares.
E fluem tantas águas das nascentes,
tão límpidas, tão belas, resplendentes,
abrindo seus caminhos e veredas.
O espaço até parece uma aquarela,
uma paisagem rara, leve e bela,
pintada sobre véus de finas sedas.
Livro: Poesia das Águas, pg. 73