CARA
A minha cara é a face da poesia.
Esta do fingidor que impressiona,
No rosto o mimetismo in persona,
No verso um byroniano da boemia.
Na mimese da dor ruge alegria
- Pois que nem uma delas me abandona -,
Elas que andam comigo, de carona,
Barbudas ou raspadas com ousadia.
A minha cara é a face da história;
Essa que desmascara a besta humana,
Que do mundo quer ser a palmatória.
E desta evolução sobrevivente,
Em meio a ‘sta novela balzaquiana,
Mi’a cara ora é de santo, ora é serpente.
_________________
A minha cara é a face da poesia.
Esta do fingidor que impressiona,
No rosto o mimetismo in persona,
No verso um byroniano da boemia.
Na mimese da dor ruge alegria
- Pois que nem uma delas me abandona -,
Elas que andam comigo, de carona,
Barbudas ou raspadas com ousadia.
A minha cara é a face da história;
Essa que desmascara a besta humana,
Que do mundo quer ser a palmatória.
E desta evolução sobrevivente,
Em meio a ‘sta novela balzaquiana,
Mi’a cara ora é de santo, ora é serpente.
_________________