Meu cão amigo!...
Ó bichinho amigo... meu lume!...
Das conquistas diárias... das horas!...
Outrora não sentia teu perfume.
... e hoje eu te preciso sem demoras.
Quando chegas de mansinho, aclarando...
E, de pertinho, abanas o rabinho...
Eu saúdo o momento; – à Deus orando.
Rogo por teus carinhos, meu amiguinho.
São fartos os ensejos com tua glória.
Ah meu campeão, tu sois vitória.
Envolver-te-ei sempre com ternura.
Nas tristezas e agonias do coração!
Tu estás sem cessar, meu guardião!...
Tirando a amargura e dando-me cura!...
(Airton Ventania)