Querida Atriz
Oh! Saudade; Oh! Saudade...
Por que tu me feres tanto?
Sou um homem sem maldade!
Talvez até carregue o manto
Divino, que cobre as imagens,
Nos dias de festas de largo!
Aqueles mantos de paisagens
Bucólicas que me faz amargo.
Oh! Que saudade do nada!
É verdade! Não sei do quê...
Mas às vezes, da sacada,
Vejo passar a multidão feliz
E me pego gritando: ei, você!
Leve-me consigo, querida atriz!
Oh! Saudade; Oh! Saudade...
Por que tu me feres tanto?
Sou um homem sem maldade!
Talvez até carregue o manto
Divino, que cobre as imagens,
Nos dias de festas de largo!
Aqueles mantos de paisagens
Bucólicas que me faz amargo.
Oh! Que saudade do nada!
É verdade! Não sei do quê...
Mas às vezes, da sacada,
Vejo passar a multidão feliz
E me pego gritando: ei, você!
Leve-me consigo, querida atriz!