CASTIGO DA NATUREZA
Eu vi luzes desfiando no infinito
Reluzindo por sobre negras nuvens
No firmamento fogo, enorme grito,
Brado incomensurável dentre tuneis.
Ouvi pancada d´água na ribeira
O grito alarmado da menina
Vai socorro e morre na pedreira
O rio em fúria, morte assassina.
Alguém resmunga e fala do pecado
Por adorar a estátua esculpida,
E abandonar o nosso Deus em vida.
Castiga a chuva inunda o povoado
Devasta tudo e deixa acabado,
O habitat quão um dia rico e tão lindo.