CASTIGO DA NATUREZA

Eu vi luzes desfiando no infinito

Reluzindo por sobre negras nuvens

No firmamento fogo, enorme grito,

Brado incomensurável dentre tuneis.

Ouvi pancada d´água na ribeira

O grito alarmado da menina

Vai socorro e morre na pedreira

O rio em fúria, morte assassina.

Alguém resmunga e fala do pecado

Por adorar a estátua esculpida,

E abandonar o nosso Deus em vida.

Castiga a chuva inunda o povoado

Devasta tudo e deixa acabado,

O habitat quão um dia rico e tão lindo.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 07/12/2012
Código do texto: T4025098
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