Artesã dos sonhos (3)
Sou tecelã, eu teço versos, prosas,
refaço, com destreza, com carinho,
os sonhos esgarçados, cirzo rosas
feridas, que recolho, em meu caminho..
Sou costureira, tramo redes tantas,
que embalam dores, sonhos, nostalgias,
e, com destreza, teço rendas, mantas,
amores que se vão, felizes dias.
Sou bordadeira, bordo a fantasia,
em tons diversos, próprios da poesia,
e fio finas sedas de quimeras.
E assim tecendo, cirzo esses bordados,
que foram, pelos tempo, espedaçados,
no anseio, insuportável, das esperas.
Cuiabá, 6 de Dezembro de 2012.
Sonetos diversos, pg. 87
Sou tecelã, eu teço versos, prosas,
refaço, com destreza, com carinho,
os sonhos esgarçados, cirzo rosas
feridas, que recolho, em meu caminho..
Sou costureira, tramo redes tantas,
que embalam dores, sonhos, nostalgias,
e, com destreza, teço rendas, mantas,
amores que se vão, felizes dias.
Sou bordadeira, bordo a fantasia,
em tons diversos, próprios da poesia,
e fio finas sedas de quimeras.
E assim tecendo, cirzo esses bordados,
que foram, pelos tempo, espedaçados,
no anseio, insuportável, das esperas.
Cuiabá, 6 de Dezembro de 2012.
Sonetos diversos, pg. 87