QUIROMANCIA POÉTICA...
Se me proíbes os versos,
Não querendo minha voz,
Os deixarei assim dispersos,
Tal a distância entre noz.
Eu me calo, não escrevo,
Não te olho, não me vejo,
Mas na mente me rebelo,
E te faço o que há de belo.
Escrito com luz de minh´alma,
No papel da leveza do meu ser,
Não lês, mas isso me acalma.
Embora tu não possas entender,
Conheço-te qual das mãos as palmas,
E um dia, elas, tu irás me estender.