QUIROMANCIA POÉTICA...

Se me proíbes os versos,

Não querendo minha voz,

Os deixarei assim dispersos,

Tal a distância entre noz.

Eu me calo, não escrevo,

Não te olho, não me vejo,

Mas na mente me rebelo,

E te faço o que há de belo.

Escrito com luz de minh´alma,

No papel da leveza do meu ser,

Não lês, mas isso me acalma.

Embora tu não possas entender,

Conheço-te qual das mãos as palmas,

E um dia, elas, tu irás me estender.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 04/12/2012
Código do texto: T4019629
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