Oito dias para vinte anos

Oito dias para vinte anos,

Duas décadas de vida,

De dispendiosos enganos,

De exposta ferida.

De glórias e sonhos,

Eis o manto sagrado:

Tecido entre dias medonhos

Pela história tenho profanado!

Esqueçam o pequeno,

Lembrem-se da coragem,

Da busca, da eterna viagem.

Da busca que cessou em vão,

Dos dias envelhecedores que vão,

lembrem que na vida há veneno.