MÁGOAS
No amor, cedo, perdi a minha crença,
Quando , outrora, feliz, acreditei,
Colhendo flores, que p´ra alguém ei dei,
Vivendo, assim, uma paixão imensa.
Os dissabores, que somente eu sei...,
Ferindo minha alma com uma dor intensa,
Foram julgados como minha a ofensa,
Mesmo por tudo que experimentei.
As amarguras me tornaram frio,
Carpindo, na tristeza, o amargo estio
De um amor sincero para alguém me dar...!
E, assim, para chorar perdi o jeito,
Mesmo sentindo mágoas no meu peito,
Uma lágrima só sei derramar...!
No amor, cedo, perdi a minha crença,
Quando , outrora, feliz, acreditei,
Colhendo flores, que p´ra alguém ei dei,
Vivendo, assim, uma paixão imensa.
Os dissabores, que somente eu sei...,
Ferindo minha alma com uma dor intensa,
Foram julgados como minha a ofensa,
Mesmo por tudo que experimentei.
As amarguras me tornaram frio,
Carpindo, na tristeza, o amargo estio
De um amor sincero para alguém me dar...!
E, assim, para chorar perdi o jeito,
Mesmo sentindo mágoas no meu peito,
Uma lágrima só sei derramar...!