O poeta e a realidade.

Que tristeza, quanta melancolia!

Quem me dera ser fantasia!

Mas a realidade responde ao que lia:

Não deixes de ser o que te comovia...

Então o poeta pergunta chorando:

Por que tanta amargura?

E a realidade responde cortando:

Não queres morrer de ternura...

Relutando em aceitar a realidade,

O poeta grita maldizendo a mesma:

Não poderias ser simples criação humana?

Mas, esnobe, a realidade diz a verdade:

Fica muda e, soberba,

Surge em sonhos profana...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 04/12/2012
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