Última hora...
Veio a mim o sussurro da madrugada que vicejava minha fé.
No horizonte que ao longe erguia-se, via-se o mar serenando.
A paz que inspirava imortalidade traduzia-se debalde...
A eloquência me demolia, e eu relia sob meia luz: "Jaz".
Sim "Jaz" seria meu centésimo soneto então.
E impávida eu colheria do Éter...Todo o apogeu.
Todo o apogeu que refletia a finitude.
E ali na cena marinha tornei-me cerúlea.
Meus olhos possuíam apenas um istmo...
Que fazia a ponte extrema; da virtude
Da intensa virtude de jazer além do eu...
De saber fenecer a cada manhã...
Renascendo na hercúlea razão de viver
Em plenitude cada última hora.