Fantasmas das usinas
Edir Pina de Barros
Os pescadores contam, assustados,
à luz de velas, fogo, lamparinas,
de fantasmas diversos e traquinas,
que nesse Cuiabá são encontrados;
espíritos dos mortos, nas usinas,
que padeceram muito, assassinados,
transformam-se em visões ou encantados
que assustam homens, moças e meninas.
À noite sempre escutam tantos gritos,
que deixam pescadores tão aflitos,
pois podem, as canoas, emborcar.
Por isso o pescador que vai sozinho,
retorna sempre rápido ao seu ninho,
e sai somente quando o sol raiar.
Cuiabá, 2 de Dezembro de 2012.
Edir Pina de Barros
Os pescadores contam, assustados,
à luz de velas, fogo, lamparinas,
de fantasmas diversos e traquinas,
que nesse Cuiabá são encontrados;
espíritos dos mortos, nas usinas,
que padeceram muito, assassinados,
transformam-se em visões ou encantados
que assustam homens, moças e meninas.
À noite sempre escutam tantos gritos,
que deixam pescadores tão aflitos,
pois podem, as canoas, emborcar.
Por isso o pescador que vai sozinho,
retorna sempre rápido ao seu ninho,
e sai somente quando o sol raiar.
Cuiabá, 2 de Dezembro de 2012.
Livro: Poesia das Águas, pg. 59