Gravura: Daltro Junior
Vereda dos pescadores
No alvorecer – na praia da Vereda -
sobre canoas vão os pescadores,
cantando, sempre alegres, seus louvores,
sob o céu, que parece fina seda;
nas margens, cantam aves multicores,
a vida se apresenta leve e leda,
- um lugar onde a paz dormita e queda -
as águas a beijar os seus verdores.
Uma canoa ali, outra acolá,
seguras pelas poitas ou sarãs,
se vê todas as tardes e manhãs.
De vez em quando, alguém vai ao jacá
guardar, nas sombras frescas, o pescado,
comer ventrecha de pacu assado.
Cuiabá, 2 de Dezembro de 2012.
Livro: Poesia das Águas, pg. 62
Vereda dos pescadores
No alvorecer – na praia da Vereda -
sobre canoas vão os pescadores,
cantando, sempre alegres, seus louvores,
sob o céu, que parece fina seda;
nas margens, cantam aves multicores,
a vida se apresenta leve e leda,
- um lugar onde a paz dormita e queda -
as águas a beijar os seus verdores.
Uma canoa ali, outra acolá,
seguras pelas poitas ou sarãs,
se vê todas as tardes e manhãs.
De vez em quando, alguém vai ao jacá
guardar, nas sombras frescas, o pescado,
comer ventrecha de pacu assado.
Cuiabá, 2 de Dezembro de 2012.
Livro: Poesia das Águas, pg. 62