Depois de mim.
Deite-me sob o campo, onde o descampado tem o azul celestial
Não notes se sorrio ou entristeço, pelos vãos de minha quietude
Dobre-me sobre a paz, que adorna todos os felizes deste quintal
Pois aqui ainda, sobram-nos as vigilâncias de tal mórbida virtude
Conte de todos os nadas que tive, antes fora, minha linda família
Meus amores e meu vício, que atribuo à aquiescência dos vazios
Que me foi mole, confrontada a dano da ante paciência da arrelia
Deite-me sob o campo, onde todas as aguas escorem para os rios
E que as aguas sejam pelo amor que não mais consagrarei por aqui
Sobre os límpidos olhares que esperavam mais, deste aquieto Davi
Dos louvares que tentei conquistar, regando rosas, dos fiéis jardins
Que a fonte das magoas sequem, depois de minha furtiva partida
Deixando sem sede todos achaques, que aquietados se fez dorida
Avizinhar-me da luz, em que seus versos oram, sem os antes afins.
........... “ Catarino Salvador “.