GRITE
Juliana Valis
Grite à vida, ao calor dos ventos,
A dor perdida entre tantos nós
De dúvidas, dádivas, sentimentos
Ao cair das noites brevemente sós
Grite à vida, ao amor das luzes,
O que lhe convida a naufragar na alma,
Nesse mar que a lida desenhou nas cruzes
Como intempérie de uma paz que acalma
Se o verso é chama de pura nostalgia,
O que será inverso de nossa própria vida,
Como luz contida, ao limiar do dia ?
E se tudo é labirinto do amor que brada,
Nenhum grito mudo nos conterá na lida
De sonhar na chama de uma nova estrada.
Juliana Valis
Grite à vida, ao calor dos ventos,
A dor perdida entre tantos nós
De dúvidas, dádivas, sentimentos
Ao cair das noites brevemente sós
Grite à vida, ao amor das luzes,
O que lhe convida a naufragar na alma,
Nesse mar que a lida desenhou nas cruzes
Como intempérie de uma paz que acalma
Se o verso é chama de pura nostalgia,
O que será inverso de nossa própria vida,
Como luz contida, ao limiar do dia ?
E se tudo é labirinto do amor que brada,
Nenhum grito mudo nos conterá na lida
De sonhar na chama de uma nova estrada.