Saudades

Escritas nas estrelas, nossas vidas

Andam à convergência de destinos.

Os astros cantam notas de violinos...

Enquanto nos perdemos em partidas.

Estrelas guiam nossas despedidas,

Enquanto ouvimos cantos celestinos.

Talvez só sejam sopros repentinos

Que ditam nossas calmas repartidas...

Por isso, sinto o tempo prematuro!

Eu vivo no passado o meu presente...

Esqueço todo o tempo atroz e puro.

Eu sinto coisas vagas, de repente...

E, na presença mádida d'ausente,

Eu sinto já saudades do futuro!

01/12/2012

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 01/12/2012
Reeditado em 01/12/2012
Código do texto: T4014347
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