Vaticínio
Meu dedo anular esquerdo apresenta, ainda,
Indelével, a marca desfeita deste amor insano,
De um amor que juraste eterno e que se finda,
Que juraste infinito e que se acabou em poucos anos.
Em meu peito, onde hoje bate em descompasso,
Um pobre coração apaixonado, de menino,
Que sofre por teu amor, sem saber o que faço,
Para esquecer-te, para cumprir meu destino.
É certo que um dia conseguirei te esquecer,
Dos bons e maus momentos vividos juntos,
Da suprema luta até mesmo para te merecer.
Mas, que se cumpra meu maior e firme desejo:
A perder-te, que jamais retorne ao mundo,
E que meus lábios jamais sintam outro beijo.
Meu dedo anular esquerdo apresenta, ainda,
Indelével, a marca desfeita deste amor insano,
De um amor que juraste eterno e que se finda,
Que juraste infinito e que se acabou em poucos anos.
Em meu peito, onde hoje bate em descompasso,
Um pobre coração apaixonado, de menino,
Que sofre por teu amor, sem saber o que faço,
Para esquecer-te, para cumprir meu destino.
É certo que um dia conseguirei te esquecer,
Dos bons e maus momentos vividos juntos,
Da suprema luta até mesmo para te merecer.
Mas, que se cumpra meu maior e firme desejo:
A perder-te, que jamais retorne ao mundo,
E que meus lábios jamais sintam outro beijo.