VENTO QUE SOPRA DE LÁ. Soneto- 274.
Vem trazendo as lembranças tão distantes,
Vindo lá das bandas de onde a saudade está,
Sacudindo a poeira da roupa de viajantes,
Colhida pelas estradas durante seu jornadear.
Vem com ele a saudade de tudo que já se foi,
Do abraço da morena que ficava na janela,
O ronco quase chorão do velho carro de boi,
O som forte do berrante, o rangido da cancela.
Vem trazendo em suas asas o aroma de flores,
Dos verdejantes jardins e de bosques em cores,
Faz-me sorrir jubiloso vento que sopra de lá.
Vento que sopra fazendo o coração fantasioso,
Vem levar as mágoas de momentos inditosos,
Seu sopro é alameda que tenho para sonhar.
Cosme B Araujo.
30/11/2012.
Vem trazendo as lembranças tão distantes,
Vindo lá das bandas de onde a saudade está,
Sacudindo a poeira da roupa de viajantes,
Colhida pelas estradas durante seu jornadear.
Vem com ele a saudade de tudo que já se foi,
Do abraço da morena que ficava na janela,
O ronco quase chorão do velho carro de boi,
O som forte do berrante, o rangido da cancela.
Vem trazendo em suas asas o aroma de flores,
Dos verdejantes jardins e de bosques em cores,
Faz-me sorrir jubiloso vento que sopra de lá.
Vento que sopra fazendo o coração fantasioso,
Vem levar as mágoas de momentos inditosos,
Seu sopro é alameda que tenho para sonhar.
Cosme B Araujo.
30/11/2012.