Ontem
Ontem à noite, em meio ao silêncio desta casa vazia,
Desprovida de tudo, de amor, de tuas crenças,
Ouvi claramente teus passos, ouvi teu assovio,
Desafinado, como sempre, a informar tua presença.
Ébrio, mais uma vez, em meu canto tristonho,
Senti acelerar o peito, coração descompassado,
Ao julgar que finalmente voltavas, mero sonho,
Que logo se desvaneceu, prostrando-me frustrado.
Hoje, em mais u´a manhã fria, só, sem esperança
Revolvo cartas, bilhetes, cartões que me enviou
Em tempos passados, quando eras a minha criança.
É triste continuar vivendo assim, sem alento,
Sem teus carinhos, sem tua presença, nada restou,
Nada mais levo comigo, não restou nenhum sentimento.
Ontem à noite, em meio ao silêncio desta casa vazia,
Desprovida de tudo, de amor, de tuas crenças,
Ouvi claramente teus passos, ouvi teu assovio,
Desafinado, como sempre, a informar tua presença.
Ébrio, mais uma vez, em meu canto tristonho,
Senti acelerar o peito, coração descompassado,
Ao julgar que finalmente voltavas, mero sonho,
Que logo se desvaneceu, prostrando-me frustrado.
Hoje, em mais u´a manhã fria, só, sem esperança
Revolvo cartas, bilhetes, cartões que me enviou
Em tempos passados, quando eras a minha criança.
É triste continuar vivendo assim, sem alento,
Sem teus carinhos, sem tua presença, nada restou,
Nada mais levo comigo, não restou nenhum sentimento.