Soneto do meu Amor

Eu amo cada instante que se passa...

Eu amo cada instante que resiste...

Eu amo toda mágica que existe

Num riso de paixão ou de cachaça...

Eu amo cada cor d'uma desgraça...

Eu amo cada instante que persiste...

E, quando estou sozinho e muito triste,

Procuro - nas lembranças - minha graça.

E cada rosto tácito qu'eu lembro,

Lá desde a primavera feita em fraldas,

Palpita em meus ensaios controversos...

Eu amo o clima triste de dezembro...

Memórias são cascatas d'esmeraldas...

Leitores, minhas lágrimas são versos!

30/11/2012

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 30/11/2012
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