Crepúsculo.
 
Amanhece,...e, na fina transparência,
Sinto-me num adormecer macio,
Em sombra fresca de beira de rio,
Como flutuasse...em quase inconsciência...
 
É, quando o langor vence a resistência,
Ao ver as letras num tropel vadio,
Qual arribação abandonando o frio,
Virem depois, esvoaçar-me a consciência.
 
Nasce, misto de medo e ansiedade,
Ao trocar de sonho com realidade,
Ir-se, confundindo vida e poesia,
 
Logo, de sono e de cansaço, tonto,
Antevejo um soneto; quase pronto...
...se desfazendo à luz do novo dia!
 
Del      30/11/12
 

HDel
Enviado por HDel em 30/11/2012
Reeditado em 30/11/2012
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