RUMOR
Na espécie, na esfinge e na espuma
segue minha ilusão se aprimorando
com cheiro novo de criança, quando
vem morar comigo e já se acostuma.
Preservo amplas alegrias, uma a uma,
mesmo nas ondas da noite sonhando,
nos motins — corte raso da verruma
no abrir dos lábios ora te anunciando.
Creio nos vultos, sombras e criaturas;
mais me entrego ao laivo das ternuras,
francas induções dos sonhos verídicos.
Se finges, e se recusas, e se trituras
entretanto o aço de alianças futuras,
não me invalides os amores oníricos.
Na espécie, na esfinge e na espuma
segue minha ilusão se aprimorando
com cheiro novo de criança, quando
vem morar comigo e já se acostuma.
Preservo amplas alegrias, uma a uma,
mesmo nas ondas da noite sonhando,
nos motins — corte raso da verruma
no abrir dos lábios ora te anunciando.
Creio nos vultos, sombras e criaturas;
mais me entrego ao laivo das ternuras,
francas induções dos sonhos verídicos.
Se finges, e se recusas, e se trituras
entretanto o aço de alianças futuras,
não me invalides os amores oníricos.