Soneto do Adeus

Feliz é o animal, que vê a vida

Como algo que nunca vai ter fim

Por isso nenhum sofre como a mim

E minha existência está perdida

Nada vejo de bom na natureza

Nada é belo, nem jardim e nem flores

Reais são as razões para minhas dores

Que enchem este meu peito de tristeza

De tanto maltratar meu coração

Apenas uma coisa ele hoje implora:

Que venha logo a libertação

E fiquem pra trás as dores de outrora

Se apague o passado de solidão

Pois eis que enfim chegou minha hora

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 29/11/2012
Código do texto: T4010329
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.