A TORRE BRANCA
Olhe para abaixo,estenda a mão,
Para o ser amargo que te chama,
Solitário no choro que derrama,
Sem ter fragmento de consolação.
Olhe da janela da mansão,
Com torre branca envolta por rama,
Vestida por névoa, óh dama,
Te condenado a eterna prisão.
Se oculta dos meus olhos,
Nos céus nebulosos de petróleos,
E a torre clara,anoitece.
Eu clamando aos céus enegrecidos,
Na terra com os braços estendidos,
Desejando subir a torre que desaparece.