NÃO MATES MEU AMOR
Na guerra com o amor tu me abates,
Judias-me com flores, não é Camila?
Com os dardos que tu lanças com as pupilas
Atacas meu amor, mas não o mates!
Não vês que em minha vida há só um sentido:
Cuidar deste infeliz foi meu viver...
Ferir alguém assim já tão ferido
Não deve te causar nenhum prazer!
Então Camila vem, tira-lhe a espada,
Acolhe este ser com teu fervor,
Pra ti este favor é quase nada,
Mas para este ser que chamo amor
É a última esperança na jornada
Da estrada em que me vou com minha dor.