Soneto da Dor

Desejei da brancura desse papel, possuir sua inocência

Mas corrompi tão alva beleza com o sangue negro da caneta

Lutando com desespero às portas da demência

Enquanto a Dor toca alto e estridente sua trombeta

...

Observo a Dor gozandu jubilos ante mim

Enquanto flagelo tão grande brancura com meus medos

Oh! Porque é sempre assim?

Observo impotente a inocencia me escapar entre os dedos

...

Desejo dormir para não ver os crimes que cometo

Ou acordar desse pesadelo escuro

Acalmar a furia em meu peito

...

Enquanto sem forças sussurro

Me livrarei de ti oh Dor, de qualquer jeito,

De sua prisão hei de atravessar o muro!!

Eddie Lee
Enviado por Eddie Lee em 04/03/2007
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