APOGEU
Apogeu...
No mais alto degrau de que subira
Confronta-se com a sorte soberana;
E ainda se cobriste percebi insana
Sonhos que vivera em outrora ao som da lira,
Se por corda puxado chegara ao cume
Pelo ciúme causado és preso por embiras
prefiras ainda que não te falte aos queixumes
Do lume, a luz clareia a formosas safiras.
Inspira ao poeta cruel dor que também é ardume
Assume magoado ao que dera e se atiras
Respiras a morte ao pavor do teu negrume!
Pelos gumes às cóleras, da dor as retira,
Delira o não poder mais a fatal costume
Azedume farto as tuas doces mentiras !
Apogeu...
No mais alto degrau de que subira
Confronta-se com a sorte soberana;
E ainda se cobriste percebi insana
Sonhos que vivera em outrora ao som da lira,
Se por corda puxado chegara ao cume
Pelo ciúme causado és preso por embiras
prefiras ainda que não te falte aos queixumes
Do lume, a luz clareia a formosas safiras.
Inspira ao poeta cruel dor que também é ardume
Assume magoado ao que dera e se atiras
Respiras a morte ao pavor do teu negrume!
Pelos gumes às cóleras, da dor as retira,
Delira o não poder mais a fatal costume
Azedume farto as tuas doces mentiras !