Sem ti
Qual uma ave sem ninho a pousar,
Dia frio sem sol para aquecer,
Noite tórrida sem brilho do luar,
Isolado num mundo sem você.
Desencontros de um belo viver,
Cada qual tomando seu rumo,
Desenlace em pleno alvorecer,
A saudade de ti eu consumo.
Permanecem como um monumento
As lembranças do nosso passado.
És da minha memória ornamento,
Fantasio que tenhas voltado,
E com meu mais profundo intento
Ver faíscas no fogo apagado.