Sem ti

Qual uma ave sem ninho a pousar,

Dia frio sem sol para aquecer,

Noite tórrida sem brilho do luar,

Isolado num mundo sem você.

Desencontros de um belo viver,

Cada qual tomando seu rumo,

Desenlace em pleno alvorecer,

A saudade de ti eu consumo.

Permanecem como um monumento

As lembranças do nosso passado.

És da minha memória ornamento,

Fantasio que tenhas voltado,

E com meu mais profundo intento

Ver faíscas no fogo apagado.

Valter Pereira
Enviado por Valter Pereira em 03/03/2007
Código do texto: T400326
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