CHORAR E SOFRER COM A NATUREZA

Chorar: riacho nascido dos meus olhos,

Sofrer: doce secura da minha alma;

Palavras que não me tiram a calma,

Palavras assim brotam vários molhos.

Amar tem a pureza da paz de Abrolhos,

Jamais seria no seco areal a palma,

A doce água talvez fosse; me acalma

Saber que me recolho tal qual antolhos.

As flores como se fossem crianças

Respeito-as, todas são doces e mansas,

As águias, belas, sempre decididas.

Cascatas sempre ricas quanto Midas

Despejam as mais límpidas bebidas

Nas matas tão sedentas de esperanças.

(VictorAMPinheiro)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 24/11/2012
Reeditado em 25/11/2012
Código do texto: T4002589
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