O peso das horas...
Cada segundo é precioso, faz-te um Deus, ou um Demônio...
Áquele que chora, e ri ao mesmo tempo, sabe viver...
Ele percebe que o tempo é um senhor britânico...
E como tal, não perde a hora do chá...
Cada minuto, preso nas horas...Que não respeitam
Que não cessam, que não podem parar...
Elas cronometram seu eu, e esnobam o teu sofrer...
A cada passo do mamute, do homem medieval...
A cada intensa emoção que marca seus dias...
As horas pesam, e seguem te levando de roldão...
E teus olhos fenecem, e as horas continuam...
Imperiosas e destemidas, sem trégua, ou consolo...
Como um látego que chicoteia o destino...
Do Tempo físico que se tornou seu Escravo.