E vejo o muito que te quero
E, louco, continuo apaixonado
e, como louco, como amante, eu grito
o meu amor bem alto, ao infinito,
à plenitude, eu não reprimo o brado.
E, como amante louco, eu te venero,
escuto melodia em tua voz,
e em teu olhar o brilho de mil sóis
eu vejo. E sinto o muito que te quero.
O teu olhar é luz, é alegria,
e a escultura do teu corpo é tal,
que empolga o coração, que excita a mente.
Esta visão celeste me extasia,
e eu fico a ter visões, a passar mal,
enfeitiçado pelo ser luzente.