COLUNA DE NUVEM

A sacra terra, o alvo da cobiça,

Seus cidadãos, a sua paz querendo,

Mas cruzam nos altos céus rangendo

As setas da maldade desta liça.

Aos olhos duma cruenta injustiça,

A terra ergue-se do monturo horrendo,

Ativa o domo de ferro, tremendo,

Pela liberdade e pela justiça.

Mas quem quis que falhasse a profecia

Dum povo ter de novo a terra amada,

Voltou ao seu covil na névoa fria.

Pois muitos anos a terra sagrada,

Tolera, já, desses loucos, a teimosia,

Mas sempre foi a bem-aventurada.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 21/11/2012
Reeditado em 31/05/2013
Código do texto: T3997894
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