Soneto Híbrido
Entre os híbridos da centúria maldita
Não quero me sentar na nefanda mesa,
De onde geme o demônio da tristeza
Na estuação torpe por vida bendita.
Nunca crerei neste lugar no altar dita
Uma lei feita de amarga e vil impureza
Morta a criatura na mais herege firmeza,
De um coração infame na luz que evita.
Deserto cheio de dor e de tormento,
Brotando as flores do mal no cemitério
De um ser etéreo e sua alma tão triste.
Castigo que atormenta o pensamento,
E turva o esquecimento com mistério
Só me falta um prazer será que existe?
Herr Doktor