Verdades da poesia.
Se meus versos carregam tristeza,
Talvez não os traduzam em verdades.
Se oculto sentimentos com sutileza,
Neles entrego a minha cumplicidade.
Como fazer poesia, que não sangra,
Sentimentos profundos dilacerados,
Com suas rimas e versos inspirados
Que a boca cala, mas ela se declara.
Vive o poeta esta eterna dualidade
De escrever o que sente sinceramente,
Sob a vigia dos olhos da realidade.
Vestem-se os versos de complexidade,
Delatam-se nas entrelinhas certamente,
Todo o sentimento da indivisibilidade.