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ALEGORICAMENTE [CCCLXIX]
 


Silente, escorre aquele rio, sem rumor,
porém  um outro, ali, vai célere, vexado;
os dois terão, na foz, o justo fim que for,
e nem carecem de ofuscar o seu reinado.
 


A lua, quando vista por um ditador,
não luz igual à lua de um enamorado;
aquela, muito gris, pois tem mortiça cor,
ao passo que a segunda, céu iluminado.
 


Vivaz e alegre e meiga a lua dos amantes
tem plácido destino, vive em mar de flores,
e sem caminhos íngremes, já bem traçados.
 


Porque te amo, assim, intenso, lá de antes,
no nosso ninho, pois,  teremos paz e as cores
que a lua,  de gentil, concede aos namorados.
                                                 

Fort., 19/11/2012.
 
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 19/11/2012
Código do texto: T3994604
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