ASSASSINANDO A AMADA
Por que matar a amada?
Para que minha, somente, seja.
Onde quer que ela esteja
Por ninguém há de ser cortejada.
Apenas eu, direito tenho
De mordiscar-lhe os seios, sugar sua língua,
Outros hão de morrer a míngua
Desses encantos, cujo deleite só eu detenho.
De suas generosas umidades íntimas,
Ainda que em porções bem ínfimas
Outro nenhum vai poder usufruir,
Se ao menos pensar, incontinenti irei destruir
Sem piedade alguma ou comiseração.
Só meus, no exclusivo prazer, su'alma, corpo, coração.
Por que matar a amada?
Para que minha, somente, seja.
Onde quer que ela esteja
Por ninguém há de ser cortejada.
Apenas eu, direito tenho
De mordiscar-lhe os seios, sugar sua língua,
Outros hão de morrer a míngua
Desses encantos, cujo deleite só eu detenho.
De suas generosas umidades íntimas,
Ainda que em porções bem ínfimas
Outro nenhum vai poder usufruir,
Se ao menos pensar, incontinenti irei destruir
Sem piedade alguma ou comiseração.
Só meus, no exclusivo prazer, su'alma, corpo, coração.