Ao caminho da despedida
Aos sábios existentes neste mundo, minha condolência.
Das dores que sinto ao abismo do afogamento.
Nas estremecidas lágrimas de minha alma,
o espanto da loucura em sofrimento.
Cego o mar ao inundar o corpo de minha compaixão.
Aos ventos, o meu avesso.
Aos prantos, o mundo eu adormeço.
Da Arcádia, eu me despeço!
Esses dias impiedosos devoram esperanças.
Ruminam o senso de viver.
Dissipam-se na névoa da escuridão.
Força por fraqueza, felicidade por tristeza.
Um pedido de oração ao filho do desprezo.
Vela acesa ao flutuar de meus passos, aos braços de Virgem Maria.