SOTURNO
Quando cambaleante vagueia
Meu pensamento alçante
A passear em voos rasantes
Na minha alma desencadeia.
Ah! Este fogo que incendeia
A queimar meus pés errantes
Neste deserto sussurrante
A consumir meu corpo que tateia.
Um GRITO! Revela meu lamento.
Feito um tênue sopro de vida
A derramar da minha taça servida
Meu pedido, a pairar em desalento!
Ó dor! Angústia dos meus ais!
Tuas marcas não me deixam jamais.
Belém, 10/10/07 – 18h45
Quando cambaleante vagueia
Meu pensamento alçante
A passear em voos rasantes
Na minha alma desencadeia.
Ah! Este fogo que incendeia
A queimar meus pés errantes
Neste deserto sussurrante
A consumir meu corpo que tateia.
Um GRITO! Revela meu lamento.
Feito um tênue sopro de vida
A derramar da minha taça servida
Meu pedido, a pairar em desalento!
Ó dor! Angústia dos meus ais!
Tuas marcas não me deixam jamais.
Belém, 10/10/07 – 18h45