Boemia
Em tragos gigantes de inspirações
Aparece fumaça que desenha no ar
Mistura-se a perfume e recordações
Na boca o doce gosto do eterno amar.
Em taças cristalinas de um passado
A folha bebe do grafite sincero verso
A poesia faz do meu ser embriagado
Despejando no papel o meu universo
A boemia me consome, e eu assumo.
É um deleite imenso esse meu vicio
Jogo-me na poesia, meu precipício.
Deturpada de poemas sou boêmia
Me pego desperta nas madrugadas
Eu e as escritas somos desregradas!
Uberlândia MG