Boemia

Em tragos gigantes de inspirações

Aparece fumaça que desenha no ar

Mistura-se a perfume e recordações

Na boca o doce gosto do eterno amar.

Em taças cristalinas de um passado

A folha bebe do grafite sincero verso

A poesia faz do meu ser embriagado

Despejando no papel o meu universo

A boemia me consome, e eu assumo.

É um deleite imenso esse meu vicio

Jogo-me na poesia, meu precipício.

Deturpada de poemas sou boêmia

Me pego desperta nas madrugadas

Eu e as escritas somos desregradas!

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 18/11/2012
Código do texto: T3992642
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