AMOR PROIBIDO I
Logo que a vi, doce e bela senhora,
Fiquei preso nesta tua formosura,
E, nesta vida de noites escuras,
Eu vi a luz, inrrompeu-se a aurora!
Piedade, pois minh'alma vos adora,
Prisioneira em dulcíssima loucura,
O amor eterno nestes versos jura,
E de ternura uma lágrima chora.
Não vos ofenda com o meu carinho,
Pois bem sei que nunca poderás tê-lo,
E que seguirás por outro caminho...
Oh! Deus, antes não me fizeste vê-los,
Aqueles olhos são como espinhos,
À ferir minh'alma sem percebê-los.