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DESTINOS
Odir Milanez
 
 
 


Eu me vou, numa ida em que não saio,
à procura do nada, ao que não sei,
como se fosse a morte num desmaio,
passando pelos passos que não dei.
 

E voo, e nado, e ando, e me distraio,
e me pego a pensar que não pensei
em você, em nós dois, então ensaio
confissões ao amor, porque pequei.

 
Eu pequei ao jurar-lhe amor sem fim,
ao lhe induzir a beijos libertinos,
como se amor deveras fosse assim.

 
Depois de desvairar-nos desatinos,
e não mais inventar você em mim,
eu me vou venturando outros destinos...
 

 
JPessoa/PB
17.11.2012
oklima

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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor

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(Concebido do imaginário.Qualquer semelhança com o real é mera coincidência)

 

 
 
 


 

 
oklima
Enviado por oklima em 17/11/2012
Código do texto: T3991241
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